segunda-feira, 18 de maio de 2009

finally sanpablito nos ouviu

Avenida Brasil muito lenta.
Pirex Jr. faz a observação q todos naquele engarrafamento deveriam estar prestes a fazer:
- Parece q só a nossa via está ocupada e q todas as outras em volta estão vazias.

Saímos da Brasil e conseguimos um pouco de espaço pra andar mais rápido em direção ao túnel q o Müller Jws. nos indicara. O túnel, a dor de cabeça da guria e enfim outra avenidona q nos levaria até o local marcado no mapa. na real ainda não havíamos nos entendido com o mapa. sabíamos q em algum momento deveríamos voltar nessa mesma avenida. passar pra outra pista seria possível fazendo o quadrado (palavras de nosso mestre cabalístico). mas onde?
Foi quando comecei notar a relação do desgosto pirexiano pelos mutantes e nossa maestria em se perder por ai. especialmente quando esse aí é algo q n conhecemos, c tudo, na verdade.

enfim, depois do quadrado percebi a luana, com dor de cabeça e tudo, tentado abrir a porta para correr atrás do endereço. fui mais rápido q ela e qdo. me dei conta estava correndo naquelas calçadinhas estreitas da capital paulista em direção a primeira ruazinha perpendicular a minha. não, não era aquele nome. o senhor dentro do boteco da esquina me indica a rua em frente, uma escuridão, como sendo meu lugar. enfim encontramos. ao voltar pra procurar o carro com os pirexes e trombo sem querer em uma figurinha também se equilibrando naquela calçadinha estreita. srta. Larsen, então estamos mesmo perto.

Dia 36 entramos, encontramos os organizadores, o público q eu havia chamado estava todo ali. boa terapia pro q eu tenho, ao menos agora parece.

pq é q tenho a mania de tocar em lugares públicos pra público privado?

onze e trinta e seis.

tocamos
bebemos pinga
os pirexes retiraram-se cedo por conta das dores de cabeça luanísticas e do trabalho tauiense q eles têm desenvolvido.

eu fui pro gui. pra ir dormir e continuar até o próximos concerto. q não vai ser em mto diferente desse. pouca gente, basicamente organizada em estranhos desconhecidos e estranhos conhecidos.

sobre as peças:
as do pirex soaram mto bem naquele ambiente intimista. os desenhos foram feitos no chão... como qdo. eramos crianças. e o lfo... foi feito nos porões e reverberaram bonito pelos cantos da sala, até se concentrar ali perto da entrada da sala.

meu motor funcionou em uma sala aberta aos ruídos da cidade, talvez fique bom tbm em uma padaria, cafeteria...
Já a primeira peça 'mais tarde' soou um pouco estranho p mim. acho q ela ficaria melhor em um teatro, é mto. intimista, fica boa no fone.

Agora, na volta pra casa... escutei a ventos do mestre da cabalá. é boa. me reconheço na obra de meu professor.

vou colocá-la no ar... estamos em negociação.

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